Summary: | O objetivo deste ensaio é refletir sobre um tema que diz respeito à formação do professor, o caráter político de sua profissão, ação pedagógica e o compromisso que este produz com as classes populares em sua luta cotidiana contra as sórdidas condições que lhe foram impostas pelas elites brasileiras no momento que esta produziu, ideológica e culturalmente, sua concepção de nação. Buscamos apontar criticamente como alguns aspectos dos discursos ideológicos produzidos pelas elites brasileiras tem contribuído historicamente com a «deformação» e a «desqualificação», dos profissionais do ensino. No cotidiano da escola, a temática da identidade cultural precisa receber atenção permanente. Produzida a partir de experiências históricas diversificadas, a cultura nacional vem se desenvolvendo pela intensa e conflituosa confluência de classes sociais, raças e etnias. O problema é que, no desenvolvimento de nosso trabalho docente, reproduzimos mecanicamente concepções excludentes, reducionistas e mesmo preconceituosas do processo de formação da identidade nacional no Brasil.
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